baby, i'm (not) bored
- melody erlea
- 1 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 5 de nov. de 2024
quando eu era adolescente, eu ficava ouvindo os discos do lemonheads imaginando quão mágico deveria ter sido presenciar aquilo ao vivo, em seu auge. na minha cabeça, aquelas músicas, aquelas pessoas, eram relíquias de um passado não muito longínquo que por muito pouco eu não tinha testemunhado. que um dia o cara estaria vivendo aqui, no meu país e no meu estado, e que no período de um ano eu teria visto não um mas vários shows desse artista que me parecia tão distante jamais teria passado pelos meus sonhos mais loucos&selvagens. mas a vida tem dessas, a gente supõe tudo que dá, mas as surpresas acontecem (e às vezes calha de a surpresa ser boa, tipo o artista que você admirou desde a adolescência de repente estar aqui tocando várias e várias vezes).
surpresas por surpresas, mesmo que eu tivesse suposto a possibilidade de um dia ver lemonheads ao vivo, não daria pra ter previsto a companhia da melhor amiga fã de evan dando que o mundo podia ter me oferecido, nem que por causa desse cara e dessa banda eu teria conhecido outras pessoas, vivido aventuras na náite paulista, ganhado sacola&poster&ingressos e até uma credencial que no fim nem usei, mas que guardarei como memorabilia não apenas de uma noite e de um show, mas também das reviravoltas doidas da vida que nos aproximam (e afastam) de pessoas e repentinamente nos colocam à frente de um palco onde está um ídolo levemente obscuro dos anos 90 que a gente nunca achou que veria.
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